8 de out. de 2007

O Parto Anônimo

Diante de tantas notícias estarrecedoras de mulheres abandonando seus filhos recém nascidos, acredito que deveria ter uma campanha nacional para esclarecer as mulheres quanto ao Parto Anônimo, que é a mulher poder ser assistida durante sua gestação anonimamente e ao final doar seu filho, não necessitando chegar ao extremo de fazer o que se vê ultimamente, que é a cruel "desova" de um filho em matas , rios, etc . Se a mulher está grávida, e devido ao contexto específico da sua vida, não vê a possibilidade de criar o seu filho. Não tem qualquer pessoa a quem possa confiar, e, pelo contrário, pensa que deve manter a gravidez em segredo. Está isolada, e não sabe onde pode fazer o parto saiba que todas as grávidas têm o direito de receber ajuda gratuita e a título anônimo de um centro de aconselhamento para gravidez indesejada reconhecido pelo Estado. Pode confiar em qualquer centro , as conselheiras estão sujeitas a segredo profissional e não podem fornecer os seus documentos a terceiros. Trabalharão consigo para encontrar uma solução. Existem casos previstos em Lei que são o Infanticídio, que no Brasil, tem pena diminuída em relação ao crime de homicídio, vindo em dispositivo próprio do Código Penal (art. 123), desde que seja praticado pela mãe sob influência do estado puerperal (situação em que pode estar abalada emocionalmente). Por outro lado, não se encontrando a mãe neste estado anímico, caracteriza-se a tentativa de homicídio ou homicídio. Em fim , tirando a parte legal do ato, é necessário que haja uma campanha maciça na mídia para que essas mães saibam o que pode ser feito antes do parto e principalmente logo após, resguardando assim a integridade física da criança e da mãe.
Mais a diante, falaramos mais sobre esse assunto à medida que eu for pesquisando. Quem souber algo relevante sobre o tema, mande-nos um e-mail, afinal, para toda essa barbárie que está acontecendo nos dias de hoje, acho que esse é o remédio menos contra-indicado para o mau.

2 comentários:

Nando disse...

Infelizmente, vivemos em tempos onde a educação e acesso às informações (como esta mencionada no post) são cada vez mais precárias aos indivíduos (desconsiderando todo o resto dos fatores - econômico, social, demográfico, etc.). Entretanto, apesar do constante desleixo e maldade dessas mulheres que colocam os filhos no mundo para judiarem, existem pessoas boas que acolhem e dão um novo sentido de vida e esperança a estas crianças.

Rodrigo Rocha disse...

Esse é meu parceiro, cheio de serviços de utilidade pública.

Será que não há nenhum site onde se possa obter maiores informações? Acho importantíssimo que coisas desse tipo sejam, de fato, amplamente divulgadas.

Abração e Sucesso.